A popularização do automóvel
Com a invenção do motor e sua adaptação para o automóvel, no século 19, o mundo adentra o século 20 com a esperança de muito desenvolvimento, tanto social quanto monetário, o que revolucionaria o capitalismo.
Com este sentimento de inovação no ar, Henry Ford cria a linha de montagem de veículos em série e revoluciona os meios de produção até então estabelecidos. Inspirado pelos açougues de Chicago, onde pedaços de carne pendurados em ganchos corriam pela linha para que a carcaça fosse desmembrada, desenvolveu uma escala de manufatura adaptada às peças e partes automotivas fabricadas em sua própria companhia. E assim, com o sucesso do modelo, originou-se o termo: Fordismo. Em 1908, quando fora criado o o modelo T (Ford Bigode, já que as alavancas de partida do motor, situadas na frente, quando na posição horizontal, aparentavam um bigode), cada automóvel demorava cerca de 12 horas para ser montado. No entanto, passados 6 anos, o mesmo veículo era produzido em massa, em apenas 93 minutos. O sistema de montagem do modelo N, predecessor do modelo T, colocava os trabalhadores de tal forma que dispusessem das peças e partes numa fileira no chão e então as colocassem em trilhos deslizáveis, para ajustá-las. Já a nova técnica simplificou a montagem dos 3 mil componentes do carro Ford T distribuindo-a em 84 etapas executadas por grupos específicos de operários. Ou seja, os funcionários construíam os motores e as transmissões em correias transportadoras com as peças baixando em polias de cordas. Houve ainda mais sofisticação no ano de 1914, neste processo, com a instalação de uma linha de montagem móvel do chassi, que marchava numa velocidade de 2 metros por minuto.
E assim, em pouco tempo, um modelo T passaria a ser montado a cada 24 segundos, aumentando muito o nível de produtividade e rentabilidade, tornando o modelo Ford T emblemático neste período, já que com este modelo de negócio, o custo pôde ser reduzido, barateando o preço final do produto. De US$850 o preço final caiu para US$300 (equivalente hoje a US$7.000,00) o que foi fundamental para que o carro atingisse grandes parcelas de consumidores.
Ao reduzir a taxa de rotatividade dos funcionários que era alta (cerca de 53 mil empregados/ano), Ford elevou os salários de US$2,34 para US$5,00 por jornada e reduziu as horas de trabalho de nove para oito, medida que surtiu tanto efeito que logo os funcionários também estariam adquirindo os carros que fabricavam. Até 1927, foram vendidos 15 Milhões de Ford T em todo o mundo, metade de todos os automóveis somados na época.
Aqui no Brasil, a produção do modelo T teve início em 1919, e, em 1921, foi construída a primeira linha de montagem brasileira em série na Rua Sólon, bairro do Bom Retiro, em São Paulo-SP, sendo vendidos no primeiro ano de produção: 2.447 automóveis. Hoje a Ford fabrica aproximadamente 16 veículos por minuto. (Fonte de inspiração: Especial de 140 anos do Automóvel/ Jornal do Carro)
Com este sentimento de inovação no ar, Henry Ford cria a linha de montagem de veículos em série e revoluciona os meios de produção até então estabelecidos. Inspirado pelos açougues de Chicago, onde pedaços de carne pendurados em ganchos corriam pela linha para que a carcaça fosse desmembrada, desenvolveu uma escala de manufatura adaptada às peças e partes automotivas fabricadas em sua própria companhia. E assim, com o sucesso do modelo, originou-se o termo: Fordismo. Em 1908, quando fora criado o o modelo T (Ford Bigode, já que as alavancas de partida do motor, situadas na frente, quando na posição horizontal, aparentavam um bigode), cada automóvel demorava cerca de 12 horas para ser montado. No entanto, passados 6 anos, o mesmo veículo era produzido em massa, em apenas 93 minutos. O sistema de montagem do modelo N, predecessor do modelo T, colocava os trabalhadores de tal forma que dispusessem das peças e partes numa fileira no chão e então as colocassem em trilhos deslizáveis, para ajustá-las. Já a nova técnica simplificou a montagem dos 3 mil componentes do carro Ford T distribuindo-a em 84 etapas executadas por grupos específicos de operários. Ou seja, os funcionários construíam os motores e as transmissões em correias transportadoras com as peças baixando em polias de cordas. Houve ainda mais sofisticação no ano de 1914, neste processo, com a instalação de uma linha de montagem móvel do chassi, que marchava numa velocidade de 2 metros por minuto.
E assim, em pouco tempo, um modelo T passaria a ser montado a cada 24 segundos, aumentando muito o nível de produtividade e rentabilidade, tornando o modelo Ford T emblemático neste período, já que com este modelo de negócio, o custo pôde ser reduzido, barateando o preço final do produto. De US$850 o preço final caiu para US$300 (equivalente hoje a US$7.000,00) o que foi fundamental para que o carro atingisse grandes parcelas de consumidores.
Ao reduzir a taxa de rotatividade dos funcionários que era alta (cerca de 53 mil empregados/ano), Ford elevou os salários de US$2,34 para US$5,00 por jornada e reduziu as horas de trabalho de nove para oito, medida que surtiu tanto efeito que logo os funcionários também estariam adquirindo os carros que fabricavam. Até 1927, foram vendidos 15 Milhões de Ford T em todo o mundo, metade de todos os automóveis somados na época.
Aqui no Brasil, a produção do modelo T teve início em 1919, e, em 1921, foi construída a primeira linha de montagem brasileira em série na Rua Sólon, bairro do Bom Retiro, em São Paulo-SP, sendo vendidos no primeiro ano de produção: 2.447 automóveis. Hoje a Ford fabrica aproximadamente 16 veículos por minuto. (Fonte de inspiração: Especial de 140 anos do Automóvel/ Jornal do Carro)
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